Oie! A maioria dos textos só existe em português ou em espanhol. Ao lado de cada título, você vai encontrar a identificação PT e ESP, respectivamente.
Epa! La mayoría de los textos solo existe en português o en español. Al lado de cada título, encontrarás la identificación PT y ESP, respectivamente.
Coletâneas/Antologías

Dublinense, 2020.
“Eu tento não me relacionar, não acredito nesses grandes gestos de apego que eles insistem em fazer. Já você, mãe, diz que não gosta deles, mas fica ali, pedindo para levantarem os pés para você passar o pano, em vez de mandá-los embora. Você nem deve perceber já, mas alguns tossem igualzinho a você, com esse pigarrear apático que quer ser discreto e só consegue alongar o desconforto num compassado e interminável arranhão na garganta. Outros, como eu, espirram como se deixando o corpo de dentro sair e esvaziando o corpo de fora como uma fronha suja. Eles invocam a fantasia genética e se olham comigo no espelho me chamando de irmã, de mãe, de filha. São tantos que faz tempo deixei de contá-los. Não tenho ramos para tanto parente maldito na minha árvore.”
As anfitriãs (PT). In: Fake Fiction

Class, 2019
“Me desgañito pidiendo salvación y no llegan las risas los gritos la música la corneta del carro el saludo al vecino. Me ardo la tráquea en desespero, pero somos tantos los que aullamos, que nos volvimos canción de ultratumba que los vivos ya no escuchan, porque escuchar duele en la punta de los dedos cuando se está lejos, y ustedes no se despidieron pero alguna idea me hago porque he estado aquí el tiempo suficiente como para saber cuando el paseo es corto y cuando la flecha se curva y se traga a sí misma y uno se vuelve el lugar al que se va de visita a veces, cuando la nostalgia muerde los tobillos.“
La resistencia (ESP). In: Antologia Três.
Leia na íntegra aqui.

(PT) Bestiário, 2017.

(PT) Editora da Cidade, 2015

(PT) Terceiro Selo, 2014.
Misceláneas del desamparo (poemas)

(ESP) El perro y la rana, 2014
“Yo, colega histérica de las sirenas,
a veces sueño lo sencillo
y en mis noches nacen islas apacibles”.
Revistas
“Y entonces se completaron los cinco eternos minutos que Nina consideraba necesarios para que el susto tuviera su efecto y la historia de la llegada de esa mujer a su futura nueva patria tuviera la gracia del suspenso. Nina estaba convencida de que, sin la mítica de la aventura, los extranjeros podían sufrir del síndrome de la fuga fácil, que los atormenta durante años, haciéndolos sentir poco meritorios del estatus de refugiados.“
Pátria (ESP). In: Exílios y otros desarraigos. Letralia 22 años.
“Apesar das reclamações de alguns colegas do além, que querem que eu tenha uma vida de morto sedentário, de jogar dominó e cartas, de passear só com horário agendado, de filosofar a morte, mais chatos em morte do que eram em vida, viajar é o que mais faço. Ah, pai, como é bom viajar; como é coisa da vida dos mortos, viajar.“
Como é coisa da vida dos mortos, viajar (PT). In: Travessa em Três Tempos – 17.
Leia na íntegra aqui.

Leia o conto “1990: o que fazer após a queda de um muro”(ESP) aqui

Leia o conto “La magia inútil” (ESP) aqui
Artigos/Artículos

Raio de Sol, 2017
Esgotado
“Assim como somos fruto dos exemplos aos quais nos remetemos e dos ineditismos aos que nos aventuramos, somos, também, desde a expressão artística e acadêmica, responsáveis pela produção e a perpetuação de umas narrativas em favor de uma visão de mundo e em detrimento de outras. Na vida real e na ficcional escolhemos nossos objetos de mimese e essa é uma opção política. Nós, escritores, não estamos, de jeito nenhum, isentos de responsabilidade.”
As histórias que (não) nos contam (PT). In: Sobre a Escrita Criativa.
Leia na íntegra aqui.

Raio de Sol, 2018
Esgotado
“Quando a possibilidade, a habilidade e a disposição para inventar universos de faz de conta, se unem à oportunidade de circulação, pontes novas se criam; algumas delas, levadiças, outras, permanentes. Pontes entre nós, levantadas por esses estranhos artefatos feitos de letras e de tanto mais, chamados personagens, símbolos e sintomas de tanta vida e de tanta morte. Personagem, que em sua etimologia vem do latim persona, que vem do etrusco phersu, “máscara teatral”, do grego prósopon, “face, máscara”. Em suma, um ser que se aproxima daquele “nunca real e sempre verdadeiro”, que diria Artaud sobre a arte.
A personagem, esse estranho artefato suspeito de carregar vida (PT). In: Sobre a Escrita Criativa II.